quinta-feira, 17 de abril de 2008

Fuga aparente ao desemprego dos jovens menos qualificados

Os jovens portugueses com qualificações académicas mais elevadas, nomeadamente os que possuem o ensino secundário completo, são justamente aqueles que - a nível da Europa Comunitária - mais atingidos são por um desemprego de inserção, quando se poderia esperar que este tipo de desemprego afectasse, sobretudo, os jovens com mais baixas qualificações académicas.

Portugal e Grécia são os únicos países da Comunidade Europeia em que a percentagem de "jovens-adultos" desempregados de 25 a 35 anos que têm o ensino básico não excede a percentagem dos desempregados que, com a mesma idade, possuem o ensino secundário completo. Aliás, em Portugal, os jovens pouco escolarizados são veteranos no trabalho.

As razões invocadas para terem abandonado a escola são variadas, mas todas elas plausíveis: "tinham dificuldade em aprender" (12%), "não gostavam de estudar" (36%), "na altura achavam que não era importante estudar" (21%), "a família não apoiava a continuação dos estudos" (8%), "o que aprendiam na escola não servia para nada" (6%) e "tinham dificuldades económicas" (14%).



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1 comentário:

Anónimo disse...

Aprendi muitas coisas sobre as taxas de desemprego !

:D

Ta' interessante !